domingo, 2 de maio de 2010

Cranco duro - Sífilis


Doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária, Secundária, Latente e Terciária ou Tardia.
Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita. O importante a ser considerado aqui é a sua lesão primária, também chamada de cancro de inoculação (cancro duro), que é a porta de entrada do agente no organismo da pessoa.
Sífilis primária: trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, vagina, clítoris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode tambem ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas.
É frequente também a adenopatia inguinal (íngua na virilha) que, em geral passa desapercebida.
O cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem deixar cicatrizes. Entre a segunda e quarta semanas do aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames realizados no sangue) para sífilis tornam-se positivas.
Sífilis Secundária: é caracterizada pela disseminação dos treponemas pelo organismo e ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro.
As manifestações nesta fase são essencialmente dermatológicas e as reações sorológicas continuam positivas. Sífilis Latente: nesta fase não existem manifestações visíveis mas as reações sorológicas continuam positivas.
Sífilis Adquirida Tardia: a sífilis é considerada tardia após o primeiro ano de evolução em pacientes não tratados ou inadequadamente tratados.
Apresentam-se após um período variável de latência sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa etc. As reações sorológicas continuam positivas também nesta fase. Sífilis Congênita: é devida a infecção do feto pelo Treponema por via transplacentária, a partir do quarto mes da gestação.
As manifestações da doença, na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros dias de vida e podem assumir formas graves, inclusive podendo levar ao óbito da criança. SinônimosCancro duro, cancro sifilítico, Lues.
AgenteTreponema pallidum Complicações/ConsequênciasAbôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.
TransmissãoRelação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites.Período de Incubação1 semana à 3 meses.
Em geral de 1 a 3 semanas. Diagnóstico Pesquisa direta do agente nas lesões. Exames sorológicos (VDRL, FTA-ABS etc) TratamentoMedicamentoso.
Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente. PrevençãoCamisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contato sexual se detectar lesão genital no(a) parceiro(a).

Cranco


O cancro mole é mais frequente em indivíduos do sexo masculino
O cancro mole é também conhecido pelos nomes cancroide, cancro venéreo e, popularmente, cavalo. É uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Haemophilus ducreyi ocorrendo, mais frequentemente, em pacientes do sexo masculino, entre vinte e trinta anos de idade.
O indivíduo sintomático apresenta inicialmente uma pequena bolha avermelhada que se rompe rapidamente. Como é bastante contagiosa, dá lugar a outras lesões dolorosas, profundas, de base mole e de borda irregular. Podem surgir ínguas na região da virilha, que se fundem e acumulam pus, que podem ser liberados.
Homens são mais afetados no prepúcio e mulheres, nos grandes e pequenos lábios e colo uterino. Ânus e boca podem, também, ser contaminados, em razão das modalidades oral e anal. Seu período de incubação varia entre três dias e duas semanas e, para diagnóstico, são feitas análises clínicas e exames com o material secretado.
Diferentemente de algumas DST’s, o cancro mole não desenvolve complicações e tem cura total. Para tratamento, é considerado o uso de fármacos, higiene local e aplicações de compressas com permanganato de potássio diluído ou água boricada. Caso haja inflamações purulentas, o líquido é retirado cirurgicamente. O paciente deve ser acompanhado por cerca de três meses, a fim de verificar se a cura foi efetiva. Curiosidade: o primeiro relato desta doença nos remete a 1711, em São Paulo, caracterizado por duas lesões cancroides em uma escrava.
Por Mariana Araguaia

Uretrites



Secreção uretral na uretrite
É a designação genérica para processos inflamatórios ou infecciosos da uretra (canal que conduz a urina da bexiga para o meio externo, ao urinarmos) masculina e feminina. Os sintomas da uretrite compreendem: a descarga uretral (secreção) que varia de acordo com o agente etiológico, desconforto urinário sob forma de ardência e/ou dor para urinar e às vezes sensação de "coceira" na parte terminal da uretra (perto do meato urinário na glande peniana). Estes três principais sintomas podem variar de intensidade de acordo com a doença.
As uretrites inflamatórias (sem a participação de germes), em grande parte, são originadas pelo trauma externo, como por exemplo o hábito de ordenhar a a uretra após urinar, ou hábito masturbatório, lembrando aqui que a uretra é uma estrutura bastante superficial e sensível. O trauma interno, como aquele que ocorre após manipulação com instrumentos ou sondas, também pode originar uma uretrite inflamatória, que deverá receber tratamento sintomático adequado.
As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DST), que é o nome atualmente aceito para as antigas doenças venéreas, termo este empregado no passado, quando blenorragia (gonorréia) e sífilis dominavam o cenário das DST. Ainda deste conceito temos a classificação das uretrites infecciosas, como uretrite gonocócica e não-gonocócica. A gonocócica, como diz o termo, é a causada pelo gonococo (N. gonorrhoeae) e as não-gonocócicas são mais comumente causadas por um dos germes a seguir: clamidia, micoplasma e ureaplasma. A uretrite gonocócica produz extremo desconforto uretral, com dor, ardor, urgência urinária e secreção abundante, esverdeada, que suja a roupa íntima do(a) portador(a). Já as demais uretrites, podem ter sintomatologia escassa, com pouca ou nenhuma secreção no início da doença. Um dos sintomas mais comuns, é o misto de ardência para urinar com coceira após urinar. Na suspeita deste tipo de uretrite, devem ser realizados exames laboratoriais para se tentar descobrir o germe responsável. Uma história detalhada e um exame físico minucioso devem ser realizados.
Muitas uretrites inadequadamente tratadas podem evoluir para complicações mais sérias, como uma cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher ou orquite, epididimite ou prostatite no homem. Na maior parte das vezes o urologista vai preferir tratar o casal, mesmo que o(a) parceiro(a) não apresente sintomas importantes. Como sequelas das complicações das uretrites mal conduzidas, podemos citar infertilidade e as estenoses de uretra.

Herpes


Os vírus herpes simples (VHS) tipo 1 e tipo 2 são ambos da família herpesvirus humanos, a qual ainda inclui o citomegalovírus, o Epstein-Barr vírus, varicela zoster vírus e herpesvirus humanos específicos (Kaposi). A principal característica dos herpesvírus é a de produzir infecções latentes, potencialmente recorrentes. A latência se desenvolve a partir da sobrevivência do material genético do vírus dentro de células hospedeiras, sem produção de partículas infectantes.
A infecção genital pelo VHS é adquirida a partir do contato de superfícies cutâneas (pele) ou mucosas genitais com os vírus infectantes. Sendo um parasita celular obrigatório (é desativado pela perda de umidade à temperatura ambiente), é pouco provável que se transmita por aerossol (gotas microscópicas) ou fômites (peças de vestuário íntimo, assento do vaso sanitário, papel higiênico, etc.), sendo o contato sexual, orogenital ou genito-anal e gênito-genital, o modo habitual de transmissão.

Acredita-se, a exemplo de outras infecções genitais, que o VHS penetre no corpo humano por pequenas escoriações (raspados) ou fissuras na pele ou mucosas, resultante do ato sexual. Após sua infecção, o VHS é transportado através dos neurônios (nervos), com isto podendo variar seus locais de recidiva. Na infecção inicial a gravidade das lesões será diretamente proporcional à imunidade da pessoa, disto também dependerá a freqüência e gravidade das recidivas. A pessoa que teve infecção anterior pelo VHS oral poderá ter uma infecção pelo VHS genital atenuada (menos grave) pela presença de anticorpos cruzados.

Não existe até o presente momento, cura para qualquer tipo de herpes. Todo o tratamento proposto visa aumentar os períodos de latência em meses e até anos. A partir de diagnóstico clínico e laboratorial, medidas higiênicas devem ser tomadas para o indivíduo e sua/seus parceiros sexuais. Em mulheres grávidas, maiores cuidados em relação ao feto devem ser adotados, mesmo que o diagnóstico não tenha sido na gestante e sim no seu parceiro sexual. Este, infectado, deve evitar o coito durante a gravidez ou fazê-lo de modo seguro.
Como adquiri isto ? Pergunta freqüente de consultório, sempre implicando em "infidelidade". Esta pode estar presente, sem dúvida, mas grande parte dos infectados é assintomático até sua primeira crise herpética, num intervalo que pode ser de muito tempo e depois de vários relacionamentos amorosos.

Lembro aqui que o perigo maior de contágio está nas lesões por recorrência quando então o indivíduo deve se proteger para não transmitir durante a atividade sexual.
Fatores que baixam a imunidade, como gripes ou resfriados e o stress podem contribuir para tornar as recidivas mais freqüentes. Por isto pacientes aidéticos podem ser cronicamente molestados por esta doença. Não há evidências médicas de relação do herpes com qualquer tipo de câncer humano.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

CANDIDIÁSE


A candidíase é uma doença provocada por fungo e que deve ser tratada com antimicóticos. Suas manifestações podem ser diferentes nos vários indivíduos, mas elas têm algo em comum, pois provocam grande desconforto vaginal. Relacionada também com a alimentação, a candidíase, muitas vezes, pede ao organismo que retome um cardápio saudável para que o tratamento venha a surtir efeito mais rápido e prolongado. Verificar as origens ou os antecedentes da candidíase é muito importante, pois facilita o diagnóstico e a compreensão do tratamento.SumárioA Candida ou Monília é um fungo e a candidíase ou monolíase vaginal é, portanto, uma micose, de acordo com Dr. Sergio Ramos, médico formado pela Unicamp. A candidíase é também conhecida como monolíase, uma espécie de afta, e é considerada uma infecção. O fato da Candida albicans estar presente na maioria dos seres humanos não significa problema, relata o Dr. Bruce Blinzlerl, a menos que esses organismos comecem a crescer acima de suas quantidades consideradas normais, provocando a infecção que prefere em especial as mulheres.


A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais freqüentes de infecção nos genitais. Além do prurido e do ardor, ela também provoca dispareunia, ou dor durante o coito, e a eliminação do corrimento vaginal em grumos, afirma o Dr. Carlos Cerri. Com freqüência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e irritadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal. No homem, apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio e, eventualmente, por um leve edema e pequenas lesões puntiformes, avermelhadas e pruriginosas. Não é uma doença de transmissão exclusivamente sexual. As mulheres grávidas são bastante propensas a esse tipo de infecção, bem como as mulheres na fase antes do período menstrual. Pacientes com deficiência do sistema imunológico, como os portadores de AIDS, são bastante sensíveis a essas infecções por não conseguirem combater esses germes naturalmente.AntecedentesA Candida se manifesta e começa a crescer em quantidades desproporcionais quando a resistência do organismo cai ou quando as defesas na região vaginal estão diminuídas, afirma o Dr. Ramos. Alguns fatores são causadores desta micose: antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência imunológica, medicamentos como anticoncepcionais e corticóides. Segundo o Dr. Cerri, existem outros fatores ainda que predispõem ao aparecimento da infecção, como o uso de medicamentos imunosupressivos, a obesidade, o uso de roupas justas etc. Também o uso de sprays nasais que contêm cortisona e/ou outros esteróides provoca o seu super crescimento no trato respiratório. Algumas auto-observações podem ser um bom indicador para o paciente fornecer ao médico, para que este possa confirmar o diagnóstico de candidíase, como por exemplo algumas perguntas indicadas por Donna Gates e que o portador de Candidíase deve fazer a si mesmo:


1. Você já tomou tetraciclina ou outro antibiótico para acne por um mês ou mais?


2. Em alguma época de sua vida, você tomou algum outro antibiótico de 'amplo espectro' contra infecções respiratórias, urinárias ou outras, por 2 meses ou mais, ou, mesmo em períodos mais curtos, por quatro vezes no mesmo ano?


3. Em alguma época já sofreu desconforto devido a persistente prostatite, vaginite ou outros problemas que afetam os órgãos reprodutores?


4. Já ficou grávida por duas ou mais vezes?


5. Toma pílulas anticoncepcionais por mais de 2 anos?


6. Tomou alguma droga tipo cortisona via oral ou inalação por mais de 2 semanas?


7. A exposição a perfumes, inseticidas, odores de fábricas ou outros químicos provocam sintomas brandos, moderados ou severos?


8. Seus sintomas pioram em dias quentes e úmidos, ou em lugares mofados?


9. Já teve pé-de-atleta, coceiras ou outras infecções crônicas com fungos da pele ou unhas, que foram severos ou persistentes?


10. Você se percebe ávido por açúcar, pães ou bebidas alcoólicas?


SintomasÉ um dos mais irritantes corrimentos, relata Dr. Ramos, e provoca corrimento espesso, como uma nata de leite (tipo coalho), geralmente acompanhado de coceira ou irritação intensa. A candidíase pode ser observada eventualmente no parceiro sexual, diz o médico, o qual manifesta pequenas manchas vermelhas no seu órgão reprodutor. Isso significa que a infecção é sexualmente transmissível. Em geral, segundo Dr. Carlos Cerri, os agentes etiológicos das DST (doenças sexualmente transmissíveis) têm o trato genital humano como único reservatório e mal sobrevivem fora do corpo humano.Conforme Dr. Blinzlerl, a Candidíase irá afetar os indivíduos de formas diferentes - uns podem ter distúrbios gastro-intestinais, outros podem ter problemas respiratórios e outros ainda, manifestações dermatológicas. Um problema comum a muitas pessoas, porém, relata ele, é que muitos pacientes que sofrem de Candidíase não possuem ácido estomacal suficiente para impedir que a Candida volte a aparecer assim que eles voltam para sua dieta normal. Em geral a transmissão da candidíase ocorrerá se a parceira estiver predisposta a isto, isto é, se estiver imunologicamente predisposta e os seus mecanismos de defesa falharem por alguma razão, lembra Dr. Carlos Cerri.

E acrescenta:

É uma doença muito comum nas mulheres e em geral é uma doença primária, isto é, surge em decorrência de algum desequilíbrio da flora vaginal normal da própria paciente e não por transmissão sexual, embora isto possa ocorrer.Prevenção e DiagnósticoO sistema imunológico é responsável por manter sob controle o crescimento da Candida albicans. Entretanto, relata Dr. Blinzlerl, se por alguma razão o sistema se tornar deprimido, ou também diante do uso prolongado de antibióticos, pílulas anticoncepcionais, esteróides como a prednisona, o sistema imunológico já não pode mais controlar o crescimento desse fungo. Com o crescimento descontrolado, ele pode causar uma série de problemas.Segundo Dr. Ramos, o diagnóstico é feito através do exame ginecológico, além de exames de laboratório e do Papanicolau, onde o material é colhido e analisado microscopicamente.Formas de prevenção:Usar sabonete neutro, em banhos diários, preferencialmente mais de um banho por dia no verão. Usar roupa íntima de algodão, evitando produtos sintéticos, inclusive meia calça, para que a pele possa respirar e a umidade ser diminuída. No contato sexual, usar preservativo.


É aconselhável fazer a higiene genital com muito cuidado, evitando o uso de duchas vaginais.TratamentoDr. Blinzlerl entende que a Candida se manifesta sob uma série de condições diferentes. O tratamento tem efeito em quatro a seis semanas, em cerca de 75% ou mais dos casos, às vezes mais cedo. Cerca de outros 25% necessitam de um tratamento mais prolongado, afirma ele.O tratamento para combater a candidíase é feito à base de antimicóticos mas deve-se tentar tratar as causas da candidíase para evitar as recidivas, de acordo com Dr. Ramos. Fazer uma dieta especial, preparada em conjunto com o médico a o nutricionista, ajuda a recuperar a saúde e a reconstruir o sistema imunológico. O tratamento é sistêmico e também é feito com cremes locais à base de antifúngicos, em geral de 3 a 7 dias.

Em casos mais resistentes, deve-se fazer o tratamento por via oral, bem como na suspeita de que o parceiro também tenha a doença, este deverá ser tratado.


Dr. Cerri explica que o tratamento do homem também se faz através de antimicóticos locais ou sistêmicos (em casos mais rebeldes).Copyright © 2003 Bibliomed, Inc. 24 de Novembro de 2003.

TUDO SOBRE AIDS


1. O que é AIDS?A AIDS (do inglês aquired immuno-defficiency syndrome) ou síndrome de imunodeficiência adquirida, é uma doença que conta com tratamento mas ainda não tem cura. O vírus que causa a AIDS, o HIV, ataca o sistema imunológico, sistema de proteção do corpo contra doenças. Os danos causados deixam o corpo vulnerável a infecções, chamadas "oportunistas", que podem ser fatais.


2. Porque saber mais sobre a AIDS?É importante saber mais sobre a AIDS porque qualquer pessoa pode contrair o HIV, porque você pode ser HIV positivo, ou porque o seu trabalho pode envolver apoio a pessoas com AIDS. Aprender mais sobre a AIDS pode ajudar a entender os fatos e rejeitar os mitos sobre a doença.


3. Como a AIDS é transmitida?A AIDS é causada por um vírus, o HIV (do inglês human immunodeficiency virus) ou vírus da imunodeficiência humana. Um sistema imunológico saudável é composto por tipos especiais de células brancas chamadas de células B e células T, e depende de certo equilíbrio de um tipo especial de célula T. As células T auxiliares ajudam as células B a combaterem infecções. As células T supressoras dão a ordem para encerrar o ataque quando a infecção é erradicada. O HIV, aparentemente, destrói as células auxiliares sem afetar as células supressoras na mesma proporção. Quando as células supressoras ultrapassam em número as células ajudantes, o sistema imunológico falha.
4. Como a AIDS não é transmitida?A AIDS não é transmitida por mosquitos, contatos casuais (compartilhar comida, pratos, aperto de mãos, abraços ou beijos) cuspe, lágrimas, banhos de piscina, vasos sanitários, maçanetas ou bancos de ônibus.
5. Quais são as conseqüências da AIDS sobre o corpo?O HIV pode permanecer no corpo por anos antes de aparecerem sinais da doença. À medida que o HIV enfraquece o sistema imunológico, sinais e sintomas começam a aparecer. As pessoas podem apresentar:
febre recorrente, incluindo calafrios noturnos;
ínguas o pescoço, nas axilas e na virilha;
perda de peso rápida sem razão aparente;
cansaço constante;
diarréia e queda do apetite;
pontos brancos na boca e ferimentos incomuns na boca;
outras doenças. Normalmente, as pessoas com AIDS não conseguem combater as inúmeras infecções sem tratamento médico. Uma infecção oportunista comum nesta situação é a pneumonia Pneumocystis carinii (PCP), uma rara infecção em outras circunstâncias. Estudos científicos também mostram que o HIV pode causar danos ao cérebro e à espinha vertebral.
6. Como o HIV é transmitido?
Relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada pelo HIV
Compartilhamento de seringas para injeção de drogas com uma pessoa infectada pelo HIV
De mãe soropositiva para bebês antes, durante e depois do nascimento (amamentação) O HIV também pode ser transmitido através de produtos sanguíneos. Esta forma de transmissão é pouco provável hoje em dia, pois:
Todos os doadores são cuidadosamente selecionados
O sangue dos doadores e seus produtos são testados antes do uso Fonte: Department of Health and Mental Hygiene, New York City Government - 12/2003

TRATAMENTO DA HANSENIASE

A hanseníase tem cura. O tratamento é Feito NAS Unidades de saúde do SUS e E Gratuito. A cura É Mais Fácil e Rápida Quanto Mais precoce para o diagnóstico. O tratamento É Por via oral, constituido Pela Associação de Três Dois Medicamentos UO, configurando Uma poliquimioterapia.
Medicamentos Os Mais Utilizados parágrafo Tratamento da hanseníase: São Paulo
Rifampicina
A dapsona
Clofazimina
O tratamento geralmente Ocorre AO Nível ambulatorial E não exi de internação, devendo Ser prescrito médicos Somente por.

DIAGNOSTICO DA HANSENIASE


O diagnóstico da hanseníase é basicamente clínico, baseado nas queixas, sinais e sintomas detectados no exame de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores.
Em raros casos será necessário solicitar exames complementares em Unidades de Referência para confirmação diagnóstica. Dentre os exames mais solicitados para confirmação diagnóstica está a pesquisa do bacilo de hansen na linfa. Trata-se de um exame onde se extrai um líquido (linfa) das orelhas, cotovelos ou joelhos após pressioná-los com uma pinça especial. A linfa então é mandada para o laboratório para análise e pesquisa do bacilo de hansen.
Existem outros métodos de diagnóstico em casos mais difíceis, como a biópsia de um nervo periférico (acometido pela doença) que é submetido para análise microscópica.

TRANSMISSÃO DA DOENÇA HANSENIASE

A via principal de transmissão é a respiratória.
Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior, sejam pelas secreções nasais, gotículas de saliva que saem com a fala, tosse ou espirro. Este bacilo, que fica suspenso no ar por alguns segundos, pode contaminar uma pessoa próxima e desenvolver a doença.
Vale à pena ressaltar que o paciente em tratamento regular com medicação ou que já recebeu alta não transmite a doença.
Muitas pessoas que entram em contato com estes bacilos não adquirem a doença. Somente 5% delas irão desenvolver a hanseníase com o passar do tempo.
Fatores ligados à genética humana e ao sistema imunológico (defesa do organismo) irão determinar se um indivíduo irá ou não contrair a doença após o contato com o bacilo de hansen (outro nome do Mycobacterim leprae).
O período de incubação da hanseniase é bastante longo, variando de três a cinco anos. Período de incubação é o tempo necessário para o desenvolvimento dos primeiros sinais e sintomas da doença após o contágio ou contaminação pelo bacilo.

O QUE É HANSENIASE




Hanseniase

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária economicamente ativa da população.
Cerca de 47.000 novos casos de hanseníase são registrados no Brasil a cada ano. Um melhor conhecimento sobre a hanseníase e seus sintomas ajuda a promover um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, com chances de cura superiores a 90%.
O que é hanseniase?
Conceito: Hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo (tipo de germe ou microorganismo) denominado de Mycobacterium leprae. Devido às deformações causadas pela doença, ela era também conhecida como Lepra, nome que ainda batiza o organismo causador. Mas o nome oficial da doença é uma homenagem ao descobridor do bacilo, Gerhard Hansen.
O Mycobacterium leprae é um parasita intracelular que apresenta afinidade por células da pele e por células dos nervos periféricos, ou seja, infecta principalmente estes tecidos.
A hanseníase não é uma doença hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico (sistema de defesa do organismo) da pessoa que foi infectada.